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sexta-feira, 7 de outubro de 2022

ESTUDOS Professora Monica Ribeiro

 

ESTUDOS N1 

MATÉRIA PSICOSSOMATICA

Professora Monica Ribeiro

Data da prova - 19 de outubro - Quarta feira - 3 PONTOS

Prova integrada - 22 de outubro - Sábado

Conteúdo da Prova 👇

DRIVE COM OS ARTIGOS PARA PROVA -  https://drive.google.com/drive/folders/1ulBwOrZc4q1wllE8aEuAw4whWZP-9_04?usp=sharing 


ANOTAÇÕES DE AULA

Em breve será postado


Boa prova para todos nós 

Bia Peace



ESTUDOS N1 PSICOLOGIA HOSPITALAR

MATÉRIA PSICOLOGIA HOSPITALAR

Professora Amanda Ayres 

Data da prova - 21 de outubro - sexta feira 

Prova integrada - 22 de outubro - Sábado



Conteúdo da Prova 👇

Humanização do cuidado no ambiente hospitalar

Manual da psicologia Hospitalar - APENAS CÁPITULO 05

DRIVE COM OS ARTIGOS PARA PROVA -  https://drive.google.com/drive/folders/1uN5PkY9hzleMrS487Ih6c26O_CmxUCK-?usp=sharing


SLIDES - Psicoterapia e Psicologia Hospitalar - Abaixo 👇👇👇



















Resumo para estudos


em breve



Agradecimento a Jane Moreira pela contribuição 

Boa prova para todos nós

Bia Peace



segunda-feira, 11 de novembro de 2019

Metodologia cientifica

Revisão para prova


O que é uma revisão bibliográfica?

São vários textos de um mesmo assunto e um texto meu comparando.
Deve se evitar a primeira pessoa

Nas palavras do professor - Um balanço de um conjunto de textos dobre um mesmo assunto.

revisão bibliográfica é a base que sustenta qualquer pesquisa científica. ... Para conseguir avançar em determinado campo do conhecimento é preciso primeiro conhecer o que já foi desenvolvido por outros pesquisadores. Realizar uma pesquisa bibliográfica faz parte do cotidiano de todos os estudantes e pesquisadores.


O que é resenha?
resenha tem a função de resumir uma obra e também expor uma crítica. A resenha crítica é mais que o resumo de uma obra. No texto, o autor faz uma avaliação sobre o livro, o filme ou qualquer outro conteúdo em questão. ... A resenha crítica é um tipo de resumo que também inclui a interpretação de quem escreve.

Tipos de Resenhas
Os julgamentos podem ser de verdade ou de valor, e os tipos de resenha são: Descritiva: Conhecida como resenha técnica ou cientifica. ... Crítica: Esse tipo de resenha, também chamada de opinativa, faz o uso do julgamento de valor, beleza do conteúdo e da forma, e estilo.


O que é fichamento?
Podemos dizer que um resumo simplificado, normalmente feito em topicos


Fichamento é um procedimento utilizado na elaboração de fichas de leitura onde constam informações relevantes sobre um texto lido. É um tipo de resumo no qual o leitor tem a liberdade de escrever com as próprias palavras as ideias fundamentais extraídas de um livro, um artigo etc.


Como elaborar uma resenha?

Resenha feita pela ABNT

  • Informe os dados bibliográficos a respeito da obra que está sendo resenhada.
  • Lembre-se da sinopse do livro resenhado.
  • Resuma em 3 a 5 parágrafos.
  • Faça uma análise crítica, expressando suas opiniões, podendo até fazer comparações.
  • Faça a recomendação ou não da obra resenhada, podendo especificar se é uma leitura indicada para crianças, jovens, adultos, estudantes, etc.
  • Identifique o autor do conteúdo resenhado.
  • Assine sua resenha e lembre-se de informar as referências feitas na sua resenha, caso as tenha feito.
O texto é com alinhamento justificado e não use negrito e nem espaçamento entre os parágrafos.
Para ser uma boa resenha, lembre-se ainda de garantir um português corretíssimo, ideias claras e uma boa estruturação.

O que é Conhecimento científico?
Conhecimento científico é a informação e o saber que parte do princípio das análises dos fatos reais e cientificamente comprovados. Para ser reconhecido como um conhecimento científico, este deve ser baseado em observações e experimentações, que servem para atestar a veracidade ou falsidade de determinada teoria.

O que é ciencia?
Ciência representa todo o conhecimento adquirido através do estudo, pesquisa ou da prática, baseado em princípios certos. Esta palavra deriva do latim scientia, cujo significado é "conhecimento" ou "saber".

O que é conhecimento?
Conhecimento é o ato ou efeito de conhecer algo. Também pode ser uma informação que possa ser adquirida, como uma instrução. O significado de conhecimento tem origem no latim cognoscere, que significar saber e pode ser dividido em fases como: hipóteses, conceitos, teorias, entre outros.

Quais os metodos da ciencia? Citexemplos;

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Método indutivo: É aquele que parte de questões particulares até chegar a conclusões generalizadas. ... Método Dedutivo: Também chamado por Aristóteles de silogismo, o raciocínio dedutivo parte da dedução formal tal que, postas duas premissas, delas, por inferência, se tira uma terceira, chamada conclusão.

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Quais os tipos de ciencia?
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 O que são teorias?
A Academia Nacional de Ciências dos EUA define uma teoria como sendo “uma explicação plausível ou cientificamente aceitável, bem fundamentada, que explica algum aspecto do mundo natural. Um sistema organizado de conhecimento aceito que se aplica a uma variedade de circunstâncias para explicar um conjunto específico de fenômenos e predizer as características de fenômenos ainda não observados”.
O dicionário Michaelis On-line define teoria como sendo uma “hipótese já posta à prova, no mundo real, confirmada e, assim, aceita por cientistas orientados e experimentados no assunto; está, porém, sempre sujeita a modificação de acordo com novas descobertas”.

Quando os cientistas usam o termo “teoria” você tem que lembrar que este termo é parte do jargão da profissão deles e quando você usa no seu dia-a-dia está se referindo a uma hipótese.

O que metodo cientifico e suas etapas?
Método científico é o conjunto das normas básicas que devem ser seguidas para a produção de conhecimentos que têm o rigor da ciência, ou seja, é um método usado para a pesquisa e comprovação de um determinado conteúdo. ... Para diversos autores o método científico é a lógica aplicada à ciência.

Etapas do método científico

método científico engloba algumas etapas, tais como a observação, a formulação de uma hipótese, a experimentação, a interpretação dos resultados e, finalmente, a conclusão.

O qué metodo?
Método é uma palavra que provém do termo grego methodos (“caminho” ou “via”) e que se refere ao meio utilizado para chegar a um fim.

O qué tese?
Tese é a parte mais importante de um texto argumentativo. Ela é o posicionamento crítico do autor. ... Tendo em vista que a principal função social de um texto argumentativo é a defesa de nosso ponto de vista, podemos afirmar que a essência desse tipo de texto é a nossa opinião, também conhecida como tese

O qué uma hipotese?
pesquisa científica se inicia com a colocação de um problema solucionável. O Passo seguinte é oferecer uma solução possível ao problema, por meio de uma proposição que possa ser declarada verdadeira ou falsa. Portanto, a hipótese é a proposição testável que pode vir a ser a solução do problema.


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O qué uma citação livre?
Citação indireta ou livre é um texto baseado na obra de um autor. As palavras desse autor não são literalmente transcritas, apenas as suas ideias são reproduzidas. Não são utilizadas aspas, nem é feito outro tipo de destaque, sendo a citação apresentada no corpo do texto.

Quais os tipos de citação quexistem?
 existem três tipos de citação: Direta (curta e longa), Indireta e citação de citação

O qué uma lei cientifica?
É um fato amplamente conhecido que as teorias científicas dos mais variados domínios se utilizam de proposições que assumem uma forma
nomológica , ou, em outras palavras, a forma de leis



Qual é a diferença entre teoria e lei?


Teoria não é uma versão menos confiável que uma lei, longe disso. Enquanto as teorias científicas explicam fenômenos da natureza, as leis são descrições generalistas desses fenômenos. São termos bem diferentes! Por exemplo, a evolução é uma teoria.


O que significa quando chamamos algo de hipótese, teoria ou lei?
1. Hipótese
Uma hipótese é uma suposição razoável baseada em um conhecimento anterior ou na observação. Hipóteses são comprovadas e refutadas o tempo todo. As hipóteses desempenham um papel importante no método científico (devo ressaltar que o termo método científico traz uma concepção errônea de como a pesquisa científica funciona, mas escreverei sobre isso em breve), pois, a partir dele, formula-se uma pergunta (baseada em um problema estabelecido em um conhecimento anterior), desenvolve-se uma hipótese, pensa-se nas consequências em que essa hipótese poderia ser testada, e, em seguida, a testa e analisa os seus dados. De outra forma, uma hipótese precisa ser testada e retestada muitas vezes e em condições controláveis, antes que ela seja aceita na comunidade científica como sendo verdadeira.
Exemplo: É possível observar que, ao acordar todas as manhãs, sua lata de lixo esteja derrubada com o lixo espalhado pela calçada da rua. Podemos formular uma hipótese de que os guaxinins são responsáveis. Através de testes, os resultados podem apoiar ou refutar essa hipótese.
2. Teoria
Uma teoria científica consiste em uma ou mais hipóteses que foram suportadas em testes repetitivos. As teorias estão em um dos graus mais altos da ciência e são amplamente aceitas na comunidade científica como sendo verdadeiras. Para continuar a ser uma teoria, ela não pode ser demonstrada falsa; se for, a teoria é refutada (isso raramente acontece), e, assim, ela poderá ser substituída por uma teoria melhor (amplamente testada e fortemente baseada em evidência). Teorias também podem evoluir. Isso significa que a velha teoria pode ser melhorada (por exemplo, como a teoria da evolução por seleção natural), mas isso não significa que a sua ideia central esteja errada. Podemos dizer, também, que elas não são completas. Ainda, podem descrever a realidade até um certo nível (por exemplo, usamos a mecânica newtoniana para enviar foguetes ao espaço, usamos a relatividade geral para descrever o Sistema Solar, e usamos a mecânica quântica para descrever o mundo subatômico das partículas elementares).
exemplo:
 Criação de uma teoria mais completa: da Física Newtoniana à Relatividade Geral
Quando Sir Isaac Newton formulou a teoria da gravidade e descreveu as leis que explicam os movimentos dos objetos, ele não estava errado; mas ele não estava totalmente certo também. Einstein mais tarde descobriu as teorias da relatividade especial e geral, e, com isso, estabeleceu-se uma teoria mais completa da gravidade. Na verdade, quando postulamos alguns problemas para algo que esteja muito abaixo da velocidade da luz, usamos as equações de Newton. A NASA, para registro, usa as equações de Newton ao planejar missões espaciais.

3. Lei
As leis científicas são curtas, doces e sempre verdadeiras. Muitas vezes, as leis são expressas em uma única expressão e tem o objetivo analítico. As leis jamais podem ser mostradas erradas e são aceitas como sendo universais e são os pilares da ciência moderna. Se alguma fosse demonstrada falsa, então, qualquer ciência construída a partir dessa lei também estaria errada, e, em seguida, o efeito dominó teria um novo e devastador significado. De outra forma, as leis são coisas que ocorrem na natureza com um certo padrão repetitível e que podem ser descritas através de equações matemáticas concisas.
Alguns exemplos de leis científicas (também chamadas as leis da natureza) incluem as leis da termodinâmica, a lei de Boyle de gases, as leis da gravidade, entre outras.
4. Teoria versus Lei
A lei é usada para descrever uma ação sob certas circunstâncias (evolução é uma lei – isso acontece, mas a lei não descreve como ela ocorre). A teoria descreve como e por que algo acontece (evolução pela seleção natural, em que há uma série de descrições de vários mecanismos, descreve o método em que a evolução funciona). Outro exemplo é visto na famosa equação de Einstein E = mc², que descreve a ação de energia a ser convertida em massa. A teoria da relatividade especial e geral, por outro lado, mostra como e por que algo com massa não é capaz de viajar à velocidade da luz, entre outras coisas.


O blog foi feito apenas para ajudar os alunos, 
que por algum motivo não puderam comparecer a aula.
o blog não tem fins lucrativos e para reivindicar imagem ou créditos,
favor entrar em contato, que atenderemos prontamente.

instagram - @phototerapianobrasil
@biapeaceoficial

Imagem na psicologia










Redaçao cientifica

Resumo de Redação Cientifica

Textualidade


Diferença entre Coesão e Coerência

Coesão e coerência são coisas diferentes, de modo que um texto coeso pode ser incoerente. Ambas têm em comum o fato de estarem relacionadas com as regras essenciais para uma boa produção textual.
A coesão textual tem como foco a articulação interna, ou seja, as questões gramaticais. Já a coerência textual trata da articulação externa e mais profunda da mensagem.


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Mecanismos de Coesão

A coesão pode ser obtida através de alguns mecanismos: anáfora e catáfora.
A anáfora e a catáfora se referem à informação expressa no texto e, por esse motivo, são qualificadas como endofóricas.
Enquanto a anáfora retoma um componente, a catáfora o antecipa, contribuindo com a ligação e a harmonia textual.

Algumas Regras

Confira abaixo algumas regras que garantem a coesão textual:
Referência
  • Pessoal: utilização de pronomes pessoais e possessivos. Exemplo: João e Maria casaram. Eles são pais de Ana e Beto. (Referência pessoal anafórica)
  • Demonstrativa: utilização de pronomes demonstrativos e advérbios. Exemplo: Fiz todas as tarefas, com exceção desta: arquivar a correspondência. (Referência demonstrativa catafórica)
  • Comparativa: utilização de comparações através de semelhanças. Exemplo: Mais um dia igual aos outros… (Referência comparativa endofórica)
Substituição
Substituir um elemento (nominal, verbal, frasal) por outro é uma forma de evitar as repetições.
Exemplo: Vamos à prefeitura amanhã, eles irão na próxima semana.
Observe que a diferença entre a referência e a substituição está expressa especialmente no fato de que a substituição acrescenta uma informação nova ao texto.
No caso de “João e Maria casaram. Eles são pais de Ana e Beto”, o pronome pessoal referencia as pessoas João e Maria, não acrescentando informação adicional ao texto.
Elipse
Um componente textual, quer seja um nome, um verbo ou uma frase, pode ser omitido através da elipse.
Exemplo: Temos ingressos a mais para o concerto. Você os quer?
(A segunda oração é perceptível mediante o contexto. Assim, sabemos que o que está sendo oferecido são ingressos para o concerto.)
Conjunção
A conjunção liga orações estabelecendo relação entre elas.
Exemplo: Nós não sabemos quem é o culpado, mas ele sabe. (adversativa)
Coesão Lexical
A coesão lexical consiste na utilização de palavras que possuem sentido aproximado ou que pertencem a um mesmo campo lexical. São elas: sinônimos, hiperônimos, nomes genéricos, entre outros.
Exemplo: Aquela escola não oferece as condições mínimas de trabalho. A instituição está literalmente caindo aos pedaços.

Coerência Textual

A Coerência é a relação lógica das ideias de um texto que decorre da sua argumentação - resultado especialmente dos conhecimentos do transmissor da mensagem.
Um texto contraditório e redundante ou cujas ideias iniciadas não são concluídas, é um texto incoerente. A incoerência compromete a clareza do discurso, a sua fluência e a eficácia da leitura.
Assim a incoerência não é só uma questão de conhecimento, decorre também do uso de tempos verbais e da emissão de ideias contrárias.
Exemplos:
  • O relatório está pronto, porém o estou finalizando até agora. (processo verbal acabado e inacabado)
  • Ele é vegetariano e gosta de um bife muito mal passado. (os vegetarianos são assim classificados pelo fato de se alimentar apenas de vegetais)

Fatores de Coerência

São inúmeros os fatores que contribuem para a coerência de um texto, tendo em vista a sua abrangência. Vejamos alguns:

Conhecimento de Mundo

É o conjunto de conhecimento que adquirimos ao longo da vida e que são arquivados na nossa memória.
São o chamados frames (rótulos), esquemas (planos de funcionamento, como a rotina alimentar: café da amanhã, almoço e jantar), planos (planejar algo com um objetivo, tal como jogar um jogo), scripts (roteiros, tal como normas de etiqueta).


Exemplo: Peru, Panetone, frutas e nozes. Tudo a postos para o Carnaval!
Uma questão cultural nos leva a concluir que a oração acima é incoerente. Isso porque “peru, panetone, frutas e nozes” (frames) são elementos que pertencem à celebração do Natal e não à festa de carnaval.

Parte 2 - ParalelismoResultado de imagem para paralelismo


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Paralelismo é a correspondência de funções gramaticais e semânticas existentes nas orações. Além de melhorar a compreensão de texto, o fato de respeitar o paralelismo torna a sua leitura mais agradável.
Exemplos:
  1. Não só canta, como bolos é sua especialidade.
  2. Não só canta, como faz bolos com especialidade.
Apenas na segunda oração há a presença de paralelismo. Isso porque há uma relação de equivalência dos termos.


Paralelismo sintático

O paralelismo sintático, ou paralelismo gramatical, observa a ligação existente entre as funções sintáticas ou morfológicas dos elementos da oração.
Exemplos:
1) O que espero das férias: viagens, praia e visitar lugares diferentes.
Há aqui uma quebra na estrutura da oração, a partir do momento em que se utiliza o verbo visitar em vez de continuar a sequência morfológica com substantivos.

O ideal seria: O que espero das férias: viagens, praia e visitas a lugares diferentes.
2) Quando eu der a notícia, eles ficariam tristes.
Neste caso, ocorreu uma alternância nos tempos verbais. No primeiro período o verbo está no futuro do subjuntivo, o que obriga que o verbo do segundo período esteja no futuro do presente e não no futuro do pretérito.
O correto seria assim: Quando eu der a notícia, eles ficarão tristes.
Outra alternativa seria: Quando eu desse a notícia, eles ficariam tristes.

Paralelismo semântico

O paralelismo semântico observa a correspondência de valores existentes no discurso.
Exemplos:
1) O evento durou o dia todo e algumas dores nos pés.
O sentido da oração foi interrompido. No que respeita à duração da festa era esperado algo como “O evento durou o dia todo e adentrou a noite.”, por exemplo.
2) Preocupado, perguntou o quanto a namorada gostava dele. Ela respondeu que gostava milhares de reais que ele tinha no banco.
Também neste caso, há ausência de paralelismo. A namorada deveria dizer que gostava muito ou pouco do namorado. Não faz sentido tentar estabelecer uma relação entre valor sentimental e quantia financeira.

Casos frequentes

1) não só ... mas também
Sem paralelismo: Não só corrigiu os seus erros e é a ajuda do seu grupo de estudos.
Com paralelismo: Não só corrigiu os seus erros, mas também ajudou o seu grupo de estudos.
2) por um lado ... por outro
Sem paralelismo: Por um lado, eu concordo com a atitude dela, por outro, eu acho que ela fez o que era certo.
Com paralelismo: Por um lado, eu concordo com a atitude dela, por outro, fico preocupada com as consequências.
3) quanto mais ... mais
Sem paralelismo: Quanto mais eu o vejo, talvez não case com ele.
Com paralelismo: Quanto mais eu o vejo, mais certeza tenho que não quero casar com ele.
4) tanto ... quanto
Sem paralelismo: Tanto foram convidados adultos e crianças.
Com paralelismo: Tanto foram convidados adultos quanto crianças.
5) ora ... ora, seja ... seja
Sem paralelismo: Ora faz os deveres, mas não faz tudo.
Com paralelismo: Ora faz os deveres, ora não faz.

Paralelismo na literatura

O paralelismo costuma ser usado intencionalmente na literatura. É o caso do exemplo acima, em que a falta de paralelismo pode ser uma forma de trazer alguma comicidade ao texto.
Nesses casos, a sua falta não deve ser considerada um erro.
Na produção literária, a utilização do paralelismo pode ser um recurso para tornar o texto agradável. Assim, ele propicia a musicalidade dos poemas, tal como as figuras de linguagem.
Na literatura, o paralelismo pode ser chamado de paralelismo anafórico. Isso porque na figura de sintaxe anáfora há uma tendência em seguir uma simetria sintática e semântica nas suas repetições no início dos versos.
Exemplo:
"Era uma estrela tão alta!
Era uma estrela tão fria!
Era uma estrela sozinha
Luzindo no fim do dia
."
(Primeira estrofe do poema A Estrela, de Manuel Bandeira)

Bom saber para fazer uma boa prova....
O que e ANÁFORA...
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Parte 3

Exemplos com implícito e explícito

  • A informação está implícita, tem que ser interpretada.
  • A informação está explícita, só não entende quem não quer.
  • Exemplos com implícito

    • Embora dissesse que não, estava implícito nas suas atitudes que ainda gostava dela.
    • Isto é um conhecimento implícito, faz parte da minha experiência de vida.
    • Esta crença está implícita em mim desde que nasci.
    • Exemplos com explícito

      • O diretor foi explícito sobre as regras da escola e as consequências do seu incumprimento.
      • Estas imagens apresentam conteúdos explícitos.
      • Os adeptos insultaram o árbitro de forma explícita.
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Primeiramente, é preciso ter em mente que um texto é formado por informações explícitas e implícitas. As informações explícitas são aquelas manifestadas pelo autor no próprio texto. As informações implícitas não são manifestadas pelo autor no texto, mas podem ser subentendidas. Muitas vezes, para efetuarmos uma leitura eficiente, é preciso ir além do que foi dito, ou seja, ler nas entrelinhas. 

Por exemplo, observe este enunciado:
- Patrícia parou de tomar refrigerante.

A informação explícita é “Patrícia parou de tomar refrigerante”. A informação implícita é “Patrícia tomava refrigerante antes”.

Agora, veja este outro exemplo:
-Felizmente, Patrícia parou de tomar refrigerante.
A informação explícita é “Patrícia parou de tomar refrigerante”. A palavra “felizmente” indica que o falante tem uma opinião positiva sobre o fato – essa é a informação implícita. 


PRESSUPOSTOS

Uma informação é considerada pressuposta quando um enunciado depende dela para fazer sentido.
Considere, por exemplo, a seguinte pergunta: “Quando Patrícia voltará para casa?”. Esse enunciado só faz sentido se considerarmos que Patrícia saiu de casa, ao menos temporariamente – essa é a informação pressuposta. Caso Patrícia se encontre em casa, o pressuposto não é válido, o que torna o enunciado sem sentido. 
Repare que as informações pressupostas estão marcadas através de palavras e expressões presentes no próprio enunciado e resultam de um raciocínio lógico. Portanto, no enunciado “Patrícia ainda não voltou para casa”, a palavra “ainda” indica que a volta de Patrícia para casa é dada como certa pelo falante.

SUBENTENDIDOS

Ao contrário das informações pressupostas, as informações subentendidas não são marcadas no próprio enunciado, são apenas sugeridas, ou seja, podem ser entendidas como insinuações. 
O uso de subentendidos faz com que o enunciador se esconda atrás de uma afirmação, pois não quer se comprometer com ela. Por isso, dizemos que os subentendidos são de responsabilidade do receptor, enquanto os pressupostos são partilhados por enunciadores e receptores. 
Em nosso cotidiano, somos cercados por informações subentendidas. A publicidade, por exemplo, parte de hábitos e pensamentos da sociedade para criar subentendidos. Já a anedota é um gênero textual cuja interpretação depende a quebra de subentendidos. 

Parte 4 - uso da virgula
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CAI NA PROVA
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Orações Coordenadas

As orações coordenadas são aquelas que não dependem uma da outra do ponto de vista sintático e ligam-se uma à outra apenas pelo sentido. Normalmente, as orações coordenadas são conectadas por meio de conjunções, como o “e”, ou pela vírgula. As orações coordenadas só aparecem quando há um período composto.

Orações subordinadas

As orações subordinadas, ao contrário das coordenadas, apresentam dependência sintática com relação à oração principal. Elas surgem quando um período é composto por duas ou mais orações. Existem diversas classificações inseridas no conceito de oração subordinada.

A seção com a qual você se depara neste momento diz respeito às orações coordenadas e orações subordinadas. Pois bem, sem nenhuma dúvida, tal fato linguístico o (a) faz relembrar algo: período composto.
Ora, se se trata de um período, obviamente que nele há duas orações, e éexatamente no estudo delas que reside todo o conhecimento que a partir de agora você irá adquirir. Nesse sentido, gostaríamos - ainda que de forma superficial- que você se atentasse para os dois exemplos que abaixo se mostram evidentes:
Ela chegou e apresentou as novas ações a serem executadas.
Em termos de construção sintática, não precisamos ir muito além para constatarmos que as duas orações não mantêm entre si nenhuma relação de dependência para que se tornem decifráveis, completas. Isso significa dizer que se classificam como orações coordenadas.
Assim que ela chegou, apresentou as novas ações a serem executadas.
Em se tratando dos elementos sintáticos, não podemos afirmar que tais orações se assemelham às coordenadas, haja vista que a primeira oração (assim que ela chegou) apresenta uma relação de dependência para com a segunda – o que significa afirmar que se classificam como orações subordinadas.
CAI NA PROVA
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Agora vamos entender um por um

NARRAÇÃO

Ao longo de nossa vida estamos sempre relatando algo que nos aconteceu ou aconteceu com outros, pois nosso dia-a-dia é feito de acontecimentos que necessitamos contar/relatar. Seja na forma escrita ou na oralidade, esta é a mais antiga das tipologias, vem desde os tempos das cavernas quando o homem registrava seus momentos através dos desenhos nas paredes.
Regra gramatical para este tipo de texto (NARRAÇÃO):
Narrar é contar uma história que envolve personagens e acontecimentos. São apresentadas ações e personagens: O que aconteceu, com quem, como, onde e quando.
Segue a seguinte estrutura:
NARRAÇÃO/NARRAR
(CONTAR)
Personagens (com quem/ quem vive a história – reais ou imaginários)
Enredo (o que/ como – fatos reais ou imaginários)
Espaço (onde? /quando? )

Exemplo:
Minha vida de menina
Faço hoje quinze anos. Que aniversário triste! Vovó chamou-me cedo, ansiada como está, coitadinha e disse: "Sei que você vai ser sempre feliz, minha filhinha, e que nunca se esquecerá de sua avozinha que lhe quer tanto". As lágrimas lhe correram pelo rosto abaixo e eu larguei dos braços dela e vim desengasgar-me aqui no meu quarto, chorando escondida.
Como eu sofro de ver que mesmo na cama, penando com está, vovó não se esquece de mim e de meus deveres e que eu não fui o que deveria ter sido para ela! Mas juro por tudo, aqui nesta hora, que eu serei um anjo para ela e me dedicarei a esta avozinha tão boa e que me quer tanto.
Vou agora entrar no quarto para vê-la e já sei o que ela vai dizer: "Já estudou suas lições? Então vá se deitar, mas antes procure alguma coisa para comer. Vá com Deus". Helena Morley

DESCRIÇÃO

a intenção deste tipo de texto é que o interlocutor possa criar em sua mente uma imagem do que está sendo descrito. Podemos utilizar alguns recursos auxiliares da descrição. São eles:
A-) A enumeração:
Pela enumeração podemos fazer um “retrato do que está sendo descrito, pois dá uma ideia de ausência de ações dentro do texto.
B-) A comparação:
Quando não conseguimos encontrar palavras que descrevam com exatidão o que percebemos, podemos utilizar a comparação, pois este processo de comparação faz com que o leitor associe a imagem do que estamos descrevendo, já que desperta referências no leitor. Utilizamos comparações do tipo: o objeto tem a cor de ..., sua forma é como ..., tem um gosto que lembra ..., o cheiro parece com ..., etc.
C-) Os cinco sentidos:
Percebemos que até mesmo utilizando a comparação para poder descrever, estamos utilizando também os cinco sentidos: Audição, Visão, Olfato, Paladar, Tato como auxílio para criação desta imagem, proporcionando que o interlocutor visualize em sua mente o objeto, o local ou a pessoa descrita.
Por exemplo: Se você fosse descrever um momento de lazer com seus amigos numa praia. O que você perceberia na praia utilizando a sua visão (a cor do mar neste dia, a beleza das pessoas à sua volta, o colorido das roupas dos banhistas) e a sua audição (os sons produzidos pelas pessoas ao redor, por você e pelos seus amigos, pelos ambulantes). Não somente estes dois, você pode utilizar também os outros sentidos para caracterizar o objeto que você quer descrever.
Regra Gramatical para este tipo de texto (Descrição):
Descrever é apresentar as características principais de um objeto, lugar ou alguém.
Pode ser:
Objetiva: Predomina a descrição real do objeto, lugar ou pessoa descrita. Neste tipo de descrição não há a interferência da opinião de quem descreve, há a tendência de se privilegiar o que é visto, em detrimento do sujeito que vê.
Subjetiva: aparecem, neste tipo de descrição, as opiniões, sensações e sentimentos de quem descreve pressupondo que haja uma relação emocional de quem descreve com o que foi descrito.
Características do texto descritivo
  • - É um retrato verbal
  • - Ausência de ação e relação de anterioridade ou posterioridade entre as frases
  • - As classes gramaticais mais utilizadas são: substantivos, adjetivos e locuções adjetivas
  • - Como na narração há a utilização da enumeração e comparação
  • - Presença de verbos de ligação
  • - Os verbos são flexionados no presente ou no pretérito (passado)
  • - Emprego de orações coordenadas justapostas

A estrutura do texto descritivo
A descrição apresenta três passos básicos:


Parte 5 - cai na prova
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TESE: “A leitura auxilia o desenvolvimento da escrita.”

Em seguida o autor defende seu ponto de vista com os seguintes argumentos:

ARGUMENTOS: “… lendo o indivíduo tem contato com modelos de textos bem-redigidos que ao longo do tempo farão parte de sua bagagem lingüística e, também, porque entrará em contato com vários pontos de vista de intelectuais diversos, ampliando, dessa forma, o seu ponto de vista em relação aos assuntos.”

E por fim, comprovada a sua tese, veja que (a idéia da tese) é recuperada:

CONCLUSÃO: “Como a produção escrita se baseia praticamente na exposição de idéias por meio de palavras, certamente aquele que lê desenvolverá sua habilidade devido ao enriquecimento lingüístico adquirido através da leitura de bons autores.”

O TÍTULO E O TEMA NO TEXTO DISSERTATIVO

É muito comum a confusão que se faz entre título e tema.

Nesta unidade você verá a diferença e importância desses tópicos na produção do texto dissertativo.

Título : é uma vaga referência ao assunto abordado; normalmente é colocado no início do texto.

Tema : é o assunto abordado no texto, a idéia a ser defendida.

Dependendo da proposta podemos escolher diversos temas e títulos para o texto. 

Proposta: Família
Título: A ditadura dos filhos
Tema: As famílias sofrem ultimamente com a ditadura dos filhos consumistas que tudo pedem movidos pela onda de consumo propagada pela televisão; e os pais perdidos nas novas tendências educacionais, permitem que os filhos mandem e desmandem na hora de comprar determinado produto.
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Tipos de argumentos

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Argumento de autoridade

    Explicação

    No argumento de autoridade, o auditório é levado a aceitar a validade da tese ou conclusão [C] defendida a respeito de certos dados [D], pela credibilidade atribuída à palavra de alguém publicamente considerado autoridade na área [J].

    Exemplo

    No livro didático X, as personagens que praticam boas ações são sempre ilustradas como loiras de olhos azuis, enquanto as más são sempre morenas ou negras [D]. Podemos dizer que o livro X é racista [C], pois, segundo o antropólogo Kabengele Munanga, do Museu de Antropologia da USP, ilustrações que associam traços positivos apenas a determinados tipos raciais são racistas [J].

Argumento por evidência

Explicação

No argumento por evidência, pretende-se levar o auditório a admitir a tese ou conclusão [C], justificando-a por meio de evidências [J] de que ela se aplica aos dados [D] considerados.

    Exemplo

    De acordo com a Pesquisa Nacional por Amostras de Domicílio (PNAD) de 2008, o telefone, a televisão e o computador estão entre os bens de consumo mais adquiridos pelas famílias brasileiras [D]. Esses dados mostram que boa parte desses bens de consumo está ligada ao desejo de se comunicar [C]. A presença desses três meios de comunicação entre os bens mais adquiridos pelos brasileiros é uma evidência desse desejo [J].

Argumento por comparação (analogia)

Explicação

No argumento por comparação, o argumentador pretende levar o auditório a aderir à tese ou conclusão [C] com base em fatores de semelhança ou analogia [J], evidenciados pelos dados [D] apresentados.

    Exemplo

    A quebra de sigilo nas provas do Enem 2009, denunciada pela imprensa, nos faz indagar quem seriam os responsáveis [D]. O sigilo de uma prova do Enem deve pertencer ao âmbito das autoridades educacionais – e não da imprensa [C]. Assim como a imprensa é responsável por seus próprios sigilos, as autoridades educacionais devem ser responsáveis pelo sigilo do Enem [J].

Argumento por exemplificação

Explicação

No argumento por exemplificação, o argumentador baseia a tese ou conclusão [C] em exemplos representativos [D], os quais, por si sós, já são suficientes para justificá-la [J].

    Exemplo

    Vejam os exemplos de muitas experiências positivas – Jundiaí (SP), Campinas (SP), São Caetano do Sul (SP), Campina Grande (PB) etc. – sistematicamente ignoradas pela grande imprensa [D]. Tantos exemplos levam a acreditar [J] que existe uma tendência predominante na grande imprensa do Brasil de só noticiar fatos negativos [C].

Argumento de princípio

Explicação

No argumento de princípio, a justificativa [J] é um princípio, ou seja, uma crença pessoal baseada numa constatação (lógica, científica, ética, estética etc.) aceita como verdadeira e de validade universal. Os dados apresentados [D], por sua vez, dizem respeito a um fato isolado, mas, aparentemente, relacionado ao princípio em que se acredita. Ambos ajudam o leitor a chegar a uma tese, ou conclusão, por meio de dedução.

    Exemplo

    A derrubada dos índices de mortalidade infantil exige tempo, trabalho coordenado e planejamento [J]. Ora, o índice de mortalidade infantil de São Caetano do Sul, em São Paulo, foi o que mais caiu no país [D]. Portanto, São Caetano do Sul foi o município do Brasil que mais investiu tempo, trabalho coordenado e planejamento na área [C].

Argumento por causa e consequência

Explicação

No argumento por causa e consequência, a tese ou conclusão [C] é aceita justamente por ser uma causa ou uma consequência [J] dos dados [D].

TOPICO FRASAL

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Diferença entre resumo, resenha e resenha crítica

Outro ponto que merece atenção é que, se for solicitado uma resenha crítica, mesmo que você faça o melhor resumo possível, ou a melhor resenha simples, o seu trabalho estará incompleto!
Por isso vamos falar brevemente sobre as diferenças nos formatos, para que você erre na execução.

Resumo

Este é o modelo mais simples, que não tem muitos segredos.
Vai ser um texto objetivo, falando sobre o objeto em estudo, que possivelmente será um livro ou capítulos de algum livro.
Ao escrever um resumo você deve pensar em deixar claro para quem vai ler qual é o objetivo do livro ou texto que você está resumido, quais são os argumentos empregados, como o texto se divide e qual é a conclusão.
Um resumo simples permite o uso de tópicos e esquemas, já as resenhas não!
Para o resumo é possível estabelecer um limite mínimo ou máximo de páginas, mas não há uma regra clara em relação a isso, vai depender de quem solicitou.
Se você precisa aprender como fazer um resumo, pode consultar esse post em nosso blog. 

Resenha-resumo

Este formato de trabalho inclui um resumo curto, mas em formato de resenha, ou seja, um texto bem redigido, com introduçãodesenvolvimento e conclusão.
A resenha-resumo sintetiza os pontos mais relevantes do conteúdo em análise, que pode ser uma peça teatral, uma comemoração solene ou um acontecimento qualquer da realidade, além de um livro ou capítulo, um filme, enfim.
Pode ser entendido como um resumo informativo ou descritivo.
Neste modelo, quem vai resenhar não deve emitir julgamento de valor, crítica ou qualquer que seja a apreciação, diferente da resenha crítica!

Resenha crítica

A resenha crítica também abarca um breve resumo inicial, mas exige a postura do quem escreve.
Deve-se deixar clara a sua impressão e opinião (embasada, obviamente) sobre o tema e associá-lo com as perspectivas de outros autores de forma contextualizada.
Não adianta copiar e colar várias informações, opiniões e trechos, a resenha crítica deve ser articulada!

Como fazer uma resenha crítica

A resenha crítica, conforme já pontuamos, é um texto de natureza argumentativa.
Assim sendo, sua estrutura deve incorporar uma introdução, um desenvolvimento e uma conclusão.
Entretanto essa tríade (introdução/desenvolvimento/conclusão) não deverá ser demarcada de forma explícita, como é em um artigo científico, por exemplo.
A forma como as informações estarão dispostas torna perfeitamente possível identificar essas partes.
O número de páginas da sua resenha vai depender de qual será o destino dela.
Por exemplo, caso seja uma resenha crítica para avaliação de alguma disciplina, possivelmente quem leciona a disciplina vai estipular.
Já no caso de uma resenha para a submissão em algum periódico, o edital deverá prever um formato.
Ainda assim, em média uma resenha crítica costuma ter apenas 4 páginas.
Você também pode escrever a resenha crítica com coautoria, mas novamente isso dependerá de qual o destino dela.
Veja para que serve cada etapa de uma resenha crítica:

Introdução

Assim como em qualquer introdução de trabalho acadêmico, deve-se deixar claro qual é o objeto que está sendo analisado.
Também é importante contextualizar o assunto sobre o qual se fala, por exemplo, no caso de um livro, deve-se trazer dados como: nome do autor, título, editora, local e ano da publicação e número de páginas.
Você também pode argumentar sobre a relevância do assunto visando orientar a pessoa que vai ler seu trabalho.

Desenvolvimento

Ao desenvolver a resenha deve-se observar as ideias e argumentos principais trazidos na obra.
Pode ser feito um breve resumo mais objetivo para facilitar a organização das ideias centrais.
O desenvolvimento exige a capacidade de articular as ideias de quem escreveu o livro com as suas próprias.
Você não deve se preocupar em bajular ou atacar diretamente a autoria, mas sim em apresentar argumentos relacionados à outras obras sobre o mesmo tema.

Conclusão

O enfoque da conclusão deverá ser a sua opinião de forma mais direta.
Você pode focar em aspectos como:
  • Qualidade e originalidade da leitura;
  • Benefícios proporcionados mediante a leitura;
  • Qualidade da linguagem utilizada, ou as dificuldades encontradas;
  • Se a obra tem fácil acesso;
  • Pontos mais relevantes e/ou necessários;
  • Aspectos desnecessários e/ou irrelevantes.
No decorrer da escrita você vai descobrir qual estilo faz mais sentido para você e com qual você melhor se encaixa.
Tente se colocar no lugar de quem vai ler para saber investir a sua atenção nos pontos mais importantes.
Já que será um texto curto, é melhor que ele tenha informações suficientes e relevantes.



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