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quarta-feira, 3 de outubro de 2018

Filosofia da Ciencia - AV1 Revisão



Filosofia da Ciência - AV1 Revisão


Direção destudos dada pelo professor:

01  - Homem na natureza
02  - Descartes
03  - J Locke - John Locke
04- empirismo
05 - Kant
06 - Leibiniz
07 - Hume
08 - Racionalismo
09 - verdade da  razão e verdade de fato


Total - 06 questões valendo 0,5 de marcar X

Responder com suas palavras
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02 valendo 2,5 pontos



Homem com relação a natureza;
Resposta pessoal baseada na explicação da aula


Anteriormente havia um temor do homem pela natureza.
O homem idolatrava a natureza e se encontrava numa posição de subordinação.

Porem com o tempo o homem inverte a situação através da ciência, passando a impor suas vontades, então a natureza passa a servir o homem.


A ciencia tem uma relaçao forte com a tecnologia, pois as coisas e artefatos ligados a tecnologia dão poder ao homem.





Racionalismo x Empirismo




Racionalismo - inatismo - que nasce com a pessoa
racionalismo = razão

Afinal, qual a diferença entre racionalismo e empirismo?

Para chegarmos a uma conclusão sobre qual a diferença entre racionalismo e empirismo, basta pensarmos que o racionalismo valoriza a razão enquanto que o empirismo valoriza a experiência dos sentidos. Para exemplificar ainda melhor essa diferença, preparamos uma tabela. Confira.

Itens

Teoria Racionalista

Teoria Empirista

DefiniçãoAfirma que a razão é a fonte do conhecimento dos seres humanos.Menciona que a experiência sensorial é a fonte do conhecimento.
Princípios-chaveRazão, conhecimento inato e dedução.Experiências sensoriais e indução.
Fonte do conhecimentoLógica e razão.Experiência e experimentação.
Ideias inatasAcredita que os seres humanos possuem conhecimentos inatos.Não acredita que os seres humanos possuem conhecimentos inatos.
IntuiçãoValoriza a intuição.Não valoriza a intuição.
Principais teóricosPlatão, Descartes, Leibniz e Noam Chomsky.Locke, Berkeley e Hume.











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Empirismo filosófico de Locke


Para John Locke a busca do conhecimento deveria ocorrer através de experiências e não por deduções ou especulações. Desta forma, as experiências científicas devem ser baseadas na observação do mundo. O empirismo filosófico descarta também as explicações baseadas na fé. 


Locke também afirmava que a mente de uma pessoa ao nascer era uma tábula rasa, ou seja, uma espécie de folha em branco. As experiências que esta pessoa passa pela vida é que vão formando seus conhecimentos e personalidade. Defendia também que todos os seres humanos nascem bons, iguais e independentes. Desta forma é a sociedade a responsável pela formação do indivíduo.


os empiristas

J. Locke
Hume


os racionalistas
Descartes


Racionalista empirista
kant e Leibniz 

Leibniz pq verdade da razão e racionalismo e verdade de fato empirismo


entendendo cada um deles

Kant


síntese que Kant faz entre racionalismo e empirismo: Sem o conteúdo da experiência, dados na intuição, os pensamentos são vazios de mundo (racionalismo); por outro lado, sem os conceitos, eles não têm nenhum sentido para nós  (empirismo). Ou, nas palavras de Kant: "Sem sensibilidade nenhum objeto nos seria dado, e sem entendimento nenhum seria pensado. Pensamentos sem conteúdo são vazios, intuições sem conceitos são cegas."

Espaço e tempo  - Espaço é a forma do sentido externo; e tempo, do sentido interno. Isto é, os objetos externos se apresentam em uma forma espacial; e os internos, em uma forma temporal.

exemplo para entender Kant:

espaço Como Kant prova isso? Pense em uma cadeira em um espaço qualquer, por exemplo, em uma sala de aula vazia. Agora, mentalmente, retire esta cadeira da sala de aula. O que sobra? O espaço vazio. Agora tente fazer contrário, retirar o espaço vazio e deixar só a cadeira. Não dá, a menos que sua cadeira fique flutuando em uma dimensão extraterrena.

Tempo - Voltemos ao exercício mental anterior: podemos eliminar a cadeira do tempo - ela foi destruída, não existe mais. Porém, não posso eliminar o tempo da cadeira - eu sempre a penso em uma duração, antes ou depois.


Hume - empirismo


David Hume distingue dois modos ou tipos do conhecimento:
  • Conhecimento de Ideias – proposições cuja verdade pode ser conhecida por simples análise lógica do significado das ideias que as compõem. A verdade das proposições que consistem em relações entre ideias é independente da experiência: são verdadeiras ou falsas a priori, embora todas as ideias tenham o seu fundamento nas impressões, podemos conhecer sem necessidade de recorrer às impressões, isto é, ao confronto com a experiência. Ex.: “O triângulo tem 3 lados”.
  • Conhecimento de Factos – proposições cuja verdade só pode ser conhecida mediante a experiência, isto é, temos de observar o mundo dos factos para verificar se elas são verdadeiras ou falsas, isto é, a sua verdade ou falsidade só pode ser determinada a posteriori. Ex.: “Esta rosa é vermelha”.

Leibniz - Racionalista empirista
o método de Leibniz era a análise do infinito. Partia do princípio de continuidade, pelo qual algo só pode passar de um estado a outro mediante um número infinito de intermediários. As idéias de continuidade e plenitude (impossibilidade do vazio) estão ligadas no mecanismo dinâmico de Leibniz


As verdades de razão são inatas. Isso não significa que uma criança, por exemplo, nasça conhecendo a matemática e sabendo realizar operações matemáticas, demonstrar teoremas ou resolver problemas nessa área do conhecimento. Significa que nascemos com a capacidade racional, puramente intelectual, para conhecer idéias que não dependem da experiência para serem formuladas e para serem verdadeiras.
As verdades de fato, ao contrário, são as que dependem da experiência, pois enunciam idéias que são obtidas através da sensação, da percepção e da memória. As verdades de fato são empíricas e se referem a coisas que poderiam ser diferentes do que são, mas que são como são porque há uma causa para que sejam assim. Quando digo "Esta rosa é vermelha", nada impede que ela pudesse ser branca ou amarela, mas se ela é vermelha é porque alguma causa a fez ser assim e uma outra causa poderia te-la feito amarela. Mas não é acidental ou contingente que ela tenha cor e é a cor que possui uma causa necessária.
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Imagem relacionada

Diferença de Hume Lock



Para Hume





Para Locke…
Conhecimento em Locke






é visível que, em Locke a idéia tem um grau de força e vividez na mente mais elevado que em Hume, já que elas aparecem num segundo plano, no entanto este cita que em dadas situações as idéias encontram-se num grau de força tal que chegam a se confundir com as impressões. De certo tem que se considerar que no que diz respeito ao aparecimento na mente, em Locke as idéias aparecem num grau mais elevado de força.


Descartes;


René Descartes foi considerado o pai do racionalismo

Penso, logo existo.


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Questões para fixação


1. (Unesp 2018) De um lado, dizem os materialistas, a mente é um processo material ou físico, um produto do funcionamento cerebral. De outro lado, de acordo com as visões não materialistas, a mente é algo diferente do cérebro, podendo existir além dele. Ambas as posições estão enraizadas em uma longa tradição filosófica, que remonta pelo menos à Grécia Antiga. Assim, enquanto Demócrito defendia a ideia de que tudo é composto de átomos e todo pensamento é causado por seus movimentos físicos, Platão insistia que o intelecto humano é imaterial e que a alma sobrevive à morte do corpo. 
(Alexander Moreira-Almeida e Saulo de F. Araujo. “O cérebro produz a mente?: um levantamento da opinião de psiquiatras”. www.archivespsy.com, 2015.)

A partir das informações e das relações presentes no texto, conclui-se que
a) a hipótese da independência da mente em relação ao cérebro teve origem no método científico.   
b) a dualidade entre mente e cérebro foi conceituada por Descartes como separação entre pensamento e extensão.    
c) o pensamento de Santo Agostinho se baseou em hipóteses empiristas análogas às do materialismo.
d) os argumentos materialistas resgatam a metafísica platônica, favorecendo hipóteses de natureza espiritualista.    
e) o progresso da neurociência estabeleceu provas objetivas para resolver um debate originalmente filosófico.   
  
2. (Enem 2016) Nunca nos tornaremos matemáticos, por exemplo, embora nossa memória possua todas as demonstrações feitas por outros, se nosso espírito não for capaz de resolver toda espécie de problemas; não nos tornaríamos filósofos, por ter lido todos os raciocínios de Platão e Aristóteles, sem poder formular um juízo sólido sobre o que nos é proposto. Assim, de fato, pareceríamos ter aprendido, não ciências, mas histórias. 
DESCARTES. R. Regras para a orientação do espírito. São Paulo: Martins Fontes, 1999.

Em sua busca pelo saber verdadeiro, o autor considera o conhecimento, de modo crítico, como resultado da
a) investigação de natureza empírica.   
b) retomada da tradição intelectual.   
c) imposição de valores ortodoxos.   
d) autonomia do sujeito pensante.   
e) liberdade do agente moral.    
  
3. (Ufsm 2015) O conhecimento é uma ferramenta essencial para a sobrevivência humana. Os principais filósofos modernos argumentaram que nosso conhecimento do mundo seria muito limitado se não pudéssemos ultrapassar as informações que a percepção sensível oferece. No período moderno, qual processo cognitivo foi ressaltado como fundamental, pois permitia obter conhecimento direto, novo e capaz de antecipar acontecimentos do mundo físico e também do comportamento social?
a) Dedução.   
b) Indução.   
c) Memorização.   
d) Testemunho.
e) Oratória e retórica.   

4. (Unicamp 2014) A dúvida é uma atitude que contribui para o surgimento do pensamento filosófico moderno. Neste comportamento, a verdade é atingida através da supressão provisória de todo conhecimento, que passa a ser considerado como mera opinião. A dúvida metódica aguça o espírito crítico próprio da Filosofia. 
(Adaptado de Gerd A. Bornheim, Introdução ao filosofar. Porto Alegre: Editora Globo, 1970, p. 11.) 

A partir do texto, é correto afirmar que: 
a) A Filosofia estabelece que opinião, conhecimento e verdade são conceitos equivalentes. 
b) A dúvida é necessária para o pensamento filosófico, por ser espontânea e dispensar o rigor metodológico. 
c) O espírito crítico é uma característica da Filosofia e surge quando opiniões e verdades são coincidentes.
d) A dúvida, o questionamento rigoroso e o espírito crítico são fundamentos do pensamento filosófico moderno.

5. (Ufsj 2012) Ao analisar o cogito ergo sum – penso, logo existo, de René Descartes, conclui-se que 
a) o pensamento é algo mais certo que a própria matéria corporal. 
b) a subjetividade científica só pode ser pensada a partir da aceitação de uma relação empírica fundada em valores concretos. 
c) o eu cartesiano é uma ideia emblemática e representativa da ética que insurgia já no século XVI.
d) Descartes consegue infirmar todos os sistemas científicos e filosóficos ao lançar a dúvida sistemático-indutiva respaldada pelas ideias iluministas e métodos incipientes da revolução científica. 

6. (Enem 2012)
TEXTO I
Experimentei algumas vezes que os sentidos eram enganosos, e é de prudência nunca se fiar inteiramente em quem já nos enganou uma vez.
DESCARTES, R. Meditações Metafísicas. São Paulo: Abril Cultural, 1979.

TEXTO II
Sempre que alimentarmos alguma suspeita de que uma ideia esteja sendo empregada sem nenhum significado, precisaremos apenas indagar: de que impressão deriva esta suposta ideia? E se for impossível atribuir-lhe qualquer impressão sensorial, isso servirá para confirmar nossa suspeita.
HUME, D. Uma investigação sobre o entendimento. São Paulo: Unesp, 2004 (adaptado).

Nos textos, ambos os autores se posicionam sobre a natureza do conhecimento humano. A comparação dos excertos permite assumir que Descartes e Hume 
a) defendem os sentidos como critério originário para considerar um conhecimento legítimo. 
b) entendem que é desnecessário suspeitar do significado de uma ideia na reflexão filosófica e crítica. 
c) são legítimos representantes do criticismo quanto à gênese do conhecimento. 
d) concordam que conhecimento humano é impossível em relação às ideias e aos sentidos.
e) atribuem diferentes lugares ao papel dos sentidos no processo de obtenção do conhecimento. 

7. (Ufsj 2011) Analise a seguinte afirmação:

“Uma prática pela qual conhecendo a força e as ações do fogo, da água, dos astros, dos céus e de todos os outros corpos que nos cercam, tão distintamente como conhecemos os diferentes misteres de nossos artesãos, pudéssemos aplicá-los pela mesma forma a todos os usos para os quais são próprios, e tornando-nos assim como senhores e possuidores do Universo”.

Essa afirmação refere-se 
a) à alusão de Descartes acerca do conhecimento que se configura como domínio do Homem sobre a realidade. 
b) à manipulação conceitual por meio da qual se originam todas as operações lógicas com a finalidade de alcançar o conhecimento. 
c) à famosa questão dos “universais” que agitou e, dada a posição central que ocupa, atualizou em boa parte, durante séculos, o melhor do pensamento filosófico.
d) ao objeto de que se ocupam os pensadores que levam em consideração o conhecimento, que deriva da metafísica aristotélica. 

8. (Ufu 2011) Na obra Discurso sobre o método, René Descartes propôs um novo método de investigação baseado em quatro regras fundamentais, inspiradas na geometria: evidência, análise, síntese, controle.
Assinale a alternativa que contenha corretamente a descrição das regras de análise e síntese. 
a) A regra da análise orienta a enumerar todos os elementos analisados; a regra da síntese orienta decompor o problema em seus elementos últimos, ou mais simples. 
b) A regra da análise orienta a decompor cada problema em seus elementos últimos ou mais simples; a regra da síntese orienta ir dos objetos mais simples aos mais complexos. 
c) A regra da análise orienta a remontar dos objetos mais simples até os mais complexos; a regra da síntese orienta prosseguir dos objetos mais complexos aos mais simples.
d) A regra da síntese orienta a acolher como verdadeiro apenas aquilo que é evidente; a regra da análise orienta descartar o que é evidente e só orientar-se, firmemente, pela opinião. 

9. (Uel 2011) O principal problema de Descartes pode ser formulado do seguinte modo: 

“Como poderemos garantir que o nosso conhecimento é absolutamente seguro?” Como o cético, ele parte da dúvida; mas, ao contrário do cético, não permanece nela. Na Meditação Terceira, Descartes afirma: “[...] engane-me quem puder, ainda assim jamais poderá fazer que eu nada seja enquanto eu pensar que sou algo; ou que algum dia seja verdade eu não tenha jamais existido, sendo verdade agora que eu existo [...]”
(DESCARTES. René. “Meditações Metafísicas”. Meditação Terceira, São Paulo: Nova Cultural, 1991. p. 182. Coleção Os Pensadores.)

Com base no enunciado e considerando o itinerário seguido por Descartes para fundamentar o conhecimento, é correto afirmar: 
a) Todas as coisas se equivalem, não podendo ser discerníveis pelos sentidos nem pela razão, já que ambos são falhos e limitados, portanto o conhecimento seguro detém-se nas opiniões que se apresentam certas e indubitáveis. 
b) O conhecimento seguro que resiste à dúvida apresenta-se como algo relativo, tanto ao sujeito como às próprias coisas que são percebidas de acordo com as circunstâncias em que ocorrem os fenômenos observados. 
c) Pela dúvida metódica, reconhece-se a contingência do conhecimento, uma vez que somente as coisas percebidas por meio da experiência sensível possuem existência real. 
d) A dúvida manifesta a infinita confusão de opiniões que se pode observar no debate perpétuo e universal sobre o conhecimento das coisas, sendo a existência de Deus a única certeza que se pode alcançar.
e) A condição necessária para alcançar o conhecimento seguro consiste em submetê-lo sistematicamente a todas as possibilidades de erro, de modo que ele resista à dúvida mais obstinada. 

10. (Unioeste 2011) Considerando-se as primeiras linhas das Meditações sobre a filosofia primeira de René Descartes:

“Há já algum tempo dei-me conta de que, desde meus primeiros anos, recebera muitas falsas opiniões por verdadeiras e de que aquilo que depois eu fundei sobre princípios tão mal assegurados devia ser apenas muito duvidoso e incerto; de modo que era preciso tentar seriamente, uma vez em minha vida, desfazer-me de todas as opiniões que recebera até então em minha crença e começar tudo novamente desde os fundamentos, se eu quisesse estabelecer alguma coisa de firme e de constante nas ciências. (...) Agora, pois, que meu espírito está livre de todas as preocupações e que obtive um repouso seguro numa solidão tranquila, aplicar-me-ei seriamente e com liberdade a destruir em geral todas as minhas antigas opiniões”.

É correto afirmar sobre a teoria do conhecimento cartesiana que 
a) Descartes não utiliza um método ou uma estratégia para estabelecer algo de firme e certo no conhecimento, já que suas opiniões antigas eram incertas. 
b) Descartes considera que não é possível encontrar algo de firme e certo nas ciências, pois até então esse objetivo não foi atingido. 
c) Descartes, ao rejeitar o que a tradição filosófica considerou como conhecimento, busca fundamentar nos sentidos uma base segura para as ciências. 
d) ao investigar uma base firme e indestrutível para o conhecimento, Descartes inicia rejeitando suas antigas opiniões e utiliza o método da dúvida até encontrar algo de firme e certo.
e) Descartes necessitou de solidão para investigar as suas antigas opiniões e encontrar entre elas aquela que seria o verdadeiro fundamento do conhecimento. 

11. (Uel 2010) Observe a tira e leia o texto a seguir:


Mas há um enganador, não sei quem, sumamente poderoso, sumamente astucioso que, por indústria, sempre me engana. Não há dúvida, portanto, de que eu, eu sou, também, se me engana: que me engane o quanto possa, nunca poderá fazer, porém, que eu nada seja, enquanto eu pensar que sou algo. De sorte que, depois de ponderar e examinar cuidadosamente todas as coisas é preciso estabelecer, finalmente, que este enunciado eu, eu sou, eu, eu existo é necessariamente verdadeiro, todas as vezes que é por mim proferido ou concebido na mente.
(DESCARTES, R. Meditações sobre Filosofia Primeira. Tradução, nota prévia e revisão de Fausto Castilho. Campinas: Unicamp, 2008, p. 25.)

Com base na tira e no texto, sobre o cogito cartesiano, é correto afirmar: 
a) A existência decorre do ato de aparecer e se apresenta independente da essência constitutiva do ser. 
b) A existência é manifesta pelo ato de pensar que, ao trazer à mente a imagem da coisa pensada, assegura a sua realidade. 
c) A existência é concebida pelo ato originário e imaginativo do pensamento, o qual impede que a realidade seja mera ficção. 
d) a existência é a plenitude do ato de exteriorização dos objetos, cuja integridade é dada pela manifestação da sua aparência. 
e) A existência é a evidência revelada ao ser humano pelo ato próprio de pensar. 

12. (Ufu 2010) Em O Discurso sobre o método, Descartes afirma:

Não se deve acatar nunca como verdadeiro aquilo que não se reconhece ser tal pela evidência, ou seja, evitar acuradamente a precipitação e a prevenção, assim como nunca se deve abranger entre nossos juízos aquilo que não se apresente tão clara e distintamente à nossa inteligência a ponto de excluir qualquer possibilidade de dúvida.
(REALE, G.; ANTISERI, D. História da filosofia: Do humanismo a Descartes.Tradução de Ivo Storniolo. São Paulo: Paulus, 2004. p. 289.)
Após a leitura do texto acima, assinale a alternativa correta. 
a) A evidência, apesar de apreciada por Descartes, permanece uma noção indefinível. 
b) A evidência é a primeira regra do método cartesiano, mas não é o princípio metódico fundamental. 
c) Ideias claras e distintas são o mesmo que ideias evidentes.
d) A evidência não é um princípio do método cartesiano. 

13. (Ufpa 2010) Segundo a tradição racionalista, a verdade não reside nas próprias coisas, mas somente no juízo. De acordo com essa concepção de verdade, é lícito afirmar: 
a) As ideias são verdadeiras por coincidirem naturalmente com as coisas. 
b) A verdade reside na atribuição do predicado inerente ao sujeito do juízo. 
c) A verdade reside no ato de julgar, porque é isento de qualquer valor cognitivo. 
d) A apreensão do objeto é produto de um julgamento exclusivamente ético.
e) O sujeito do juízo não deve pertencer ao predicado, para se evitar um julgamento preconceituoso.

14. (Uff 2012) O filósofo francês René Descartes escreveu o seguinte em seu Discurso do Método:

“Logo que adquiri algumas noções gerais relativas à Física, julguei que não podia mantê-las ocultas, sem pecar grandemente contra a lei que nos obriga a procurar o bem geral de todos os homens. Pois elas me fizeram ver que é possível chegar a conhecimentos que sejam úteis à vida e assim nos tornar como que senhores e possuidores da natureza. O que é de desejar, não só para a invenção de uma infinidade de utensílios, que permitiriam gozar, sem qualquer custo, os frutos da terra e de todas as comodidades que nela se acham, mas principalmente também para a conservação da saúde, que é sem dúvida o primeiro bem e o fundamento de todos os outros bens desta vida.”

Assinale a alternativa que resume o pensamento de Descartes. 
a) O conhecimento deve ser mantido oculto para evitar que seja empregado para dominar a natureza. 
b) O conhecimento da natureza satisfaz apenas ao intelecto e não é capaz de alterar as condições da vida humana. 
c) Nosso intelecto é incapaz de conhecer a natureza. 
d) Devemos buscar o conhecimento exclusivamente pelo prazer de conhecer.
e) O conhecimento e o domínio da natureza devem ser empregados para satisfazer as necessidades humanas e aperfeiçoar nossa existência.




Gabarito


1. b) a dualidade entre mente e cérebro foi conceituada por Descartes como separação entre pensamento e extensão.    

2. d) autonomia do sujeito pensante.   

3. b) Indução.   

4. d) A dúvida, o questionamento rigoroso e o espírito crítico são fundamentos do pensamento filosófico moderno.

5. a) o pensamento é algo mais certo que a própria matéria corporal. 

6. e) atribuem diferentes lugares ao papel dos sentidos no processo de obtenção do conhecimento. 

7. a) à alusão de Descartes acerca do conhecimento que se configura como domínio do Homem sobre a realidade. 

8. b) A regra da análise orienta a decompor cada problema em seus elementos últimos ou mais simples; a regra da síntese orienta ir dos objetos mais simples aos mais complexos. 

9. e) A condição necessária para alcançar o conhecimento seguro consiste em submetê-lo sistematicamente a todas as possibilidades de erro, de modo que ele resista à dúvida mais obstinada. 

10. d) ao investigar uma base firme e indestrutível para o conhecimento, Descartes inicia rejeitando suas antigas opiniões e utiliza o método da dúvida até encontrar algo de firme e certo. 

11. e) A existência é a evidência revelada ao ser humano pelo ato próprio de pensar. 

12. c) Ideias claras e distintas são o mesmo que ideias evidentes. 

13. b) A verdade reside na atribuição do predicado inerente ao sujeito do juízo. 

14. e) O conhecimento e o domínio da natureza devem ser empregados para satisfazer as necessidades humanas e aperfeiçoar nossa existência.





Consagre ao Senhor
tudo o que você faz,
e os seus planos serão bem-sucedidos.
Provérbios 16:3




Bons estudos
phototerapianobrasil@hotmail.com


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