• A importância do termo Instituição Social, como responsável pela definição de nossa sociedade. No sentido usual este termo pode ser considerado como uma organização que abrange pessoas em seus estabelecimentos, hospitais, fábricas e universidades.
Para explicar a importância desse termo , precisamos compreender que a instituição social possui uma estrutura relativamente permanente, ou seja que dura muito, quase que definitiva e é marcada por padrões de comportamentos delimitado por normas e valores específicos, é marcada também por finalidades própria e com uma estrutura unificada, sendo assim podemos de fato afirmar que a Instituição Social é uma forma de organização , e é a responsável pela definição de nossa sociedade.
Segue alguns exemplos para que possamos entender melhor:
As denominações religiosas:
Por denominação religiosa entendemos as instituições praticantes de uma religião. O cristianismo é uma religião, já a Igreja Católica Apostólica Romana é uma das denominações religiosas dessa religião. Poderíamos citar como denominação religiosa a Igreja Universal do Reino de Deus, a Assembleia de Deus, a Igreja Presbiteriana do Brasil, etc.
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No caso das denominações religiosas, sua estrutura é marcada por uma hierarquia específica (por exemplo, Pastor, diácono, obreiro, membro, etc.), normas de conduta (por exemplo, não usar determinados objetos ou vestimentas), crenças (por exemplo, crer na Trindade) e valores próprios (não matarás, não cobiçar a mulher do próximo).
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Todas as Instituições Sociais têm função (meta, objetivo ou propósito) e estrutura. A função é o elemento agregador, enquanto que a estrutura é o elemento organizador, possibilitador da convivência social.
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As instituições podem ser de origem espontânea (família) ou criadas (denominação religiosa). Existem basicamente dois tipos de Instituições Sociais, quanto a sua forma de atuação:
1. Regulativas e;
2. Operativas:
As Instituições Regulativas, como sugere o nome, tem por característica de atuação a regulação. Aqui se enquadra a denominação religiosa, a escola e a família. As instituições operativas caracteriza-se pela atuação operativa, como por exemplo o os órgãos públicos de operação, como o Departamento de cobrança de Impostos.
Diante de todos esses argumentos, podemos definir claramente nossa sociedade, mas essa definição só foi permita por causa das Instituições sociais.
• A interiorização [da socialização] não só controla o indivíduo, mas abre-lhe as portas do mundo.
Em relação com esta questão é possível realizarmos três afirmativas:
1 - A socialização é feita em contato com as outras pessoas com quem nos relacionamos
2 - família, parentes, colegas de trabalho, situações sociais, nos envolvem em aprendizados e emoções
3- a socialização é um processo em constante construção
O processo de socialização vem se alterando ao longo do tempo, através das mudanças da sociedade. Note que os processos de socialização da antiguidade e da atualidade são bem distintos, o que decorre da evolução dos meios de comunicação e do avanço tecnológico.
Seja qual for a cor, a etnia, a classe social, todos os seres humanos desde cedo estão em constante processo de socialização, seja na escola, na igreja, na faculdade ou no trabalho. Alguns fatores podem afetar esse processo, tal como um local marcado por guerras.
As consequências dos processos de socialização geralmente são positivas e resultam na evolução da sociedade e dos indivíduos. Por outro lado, as pessoas que não se socializam podem apresentar muitos problemas psicológicos, determinados, por exemplo, pelo isolamento social.
explicando a interiorização:
A interiorização significa que o mundo social, com sua multiplicidade de significados, passa a interiorizar-se na consciência da criança. Através dum complicado processo de reciprocidade e reflexão, certa simetria se estabelece entre o mundo interior do indivíduo e o mundo social externo, em cujo âmbito o mesmo está sendo socializado. A consciência é basicamente a interiorização dos comandos e proibições de ordem moral vindos do exterior. Seria extremamente dispendioso para a sociedade, e provavelmente até mesmo impossível, se o indivíduo tivesse que ser rodeado constantemente por outros que lhe dissessem “faça isto” ou “não faça aquilo”. Depois que estas induções se interiorizaram na consciência do indivíduo, só ocasionalmente haverá necessidade de reforços vindos de fora. Na sua maioria, os indivíduos se controlam a si mesmos na maior parte das vezes. É só por meio da interiorização das vozes dos outros que podemos falar a nós mesmos. Se ninguém nos tivesse dirigido uma mensagem significativa vinda de fora, em nosso interior também reinaria o silêncio. É só através dos outros que podemos descobrir-nos a nós mesmos. É só através dos outros significativos que podemos desenvolver um relacionamento significativo com a nossa própria pessoa
4- O principal mecanismo da socialização é a interação social e se inicia desde a nossa mais tenra infância
em outras palavras:
Podemos afirmar que a experiência social começa com o nascimento. O mundo da criança é habitado por outras pessoas. Desde o início, a criança desenvolve uma interação não apenas com o próprio corpo e o ambiente físico, mas também com outros seres humanos
exemplo:
O treinamento para o uso do banheiro: O treinamento para o uso do banheiro constitui outro setor do comportamento da criança em que as próprias funções fisiológicas do organismo são forçadas de maneira bastante óbvia, a submeter-se aos padrões sociais.
• Compreender saúde e doença, não se pode analisar somente os aspectos biológicos: è importante questionarmos a posição incorreta que diz que “O processo de saúde e doença é visto pelo modelo biomédico, sendo que saúde é considerada ausência de doenças, conforme propõe a Organização Mundial de Saúde.”
"Assim como existe uma forma saudável de definir e viver a doença, existe um desafio constante para manter e representar positivamente o estado de saúde".
(Bolander,1998)
• Importante compreendermos que o
Informaçoes para estudos:
O nome “Sociologia” foi criado por Auguste Comte, também considerado o pai do positivismo. Comte observava uma transformação da sociedade europeia, mais especificamente da sociedade francesa, em que a sociedade militar e teocrática era substituída por uma sociedade industrial e científica (LALLEMENT, 2008, pg. 71). Essa crise poderia ter consequências catastróficas, e a memória do que havia sido a Revolução Francesa ainda era muito recente para desejar que outras revoltas acontecessem.
Foi primeiramente na França que a disciplina passou a ser considerada uma ciência e a fazer parte das disciplinas universitárias.
Sociologia é uma ciência social que surge em consequência das ideias iluministas e da busca de diferentes intelectuais de compreender a sociedade e suas dinâmicas. O principal fator social que conduz ao surgimento deste campo de conhecimento foi a Revolução Industrial e suas consequências, como a divisão do trabalho e o processo de urbanização.
Autores como Karl Marx, Friedrich Engels, Alexis de Tocqueville, Le Play, Spencer, se dedicaram a estudar os problemas da nova sociedade que surgia na Europa. Em diferentes países começava a aparecer, no século XIX, o interesse de conhecer os problemas sociais e políticos a partir de um ponto de vista científico e todo esse processo indicava o surgimento de um novo campo de conhecimento.
Este artigo é fruto de uma investigação mais ampla, que buscou problematizar o aumento do número de demandas para a feitura de tatuagens e investigar concepções, ideias e valores atribuídos a ela, levando em consideração os contextos cultural e histórico-político. Para alcançar tal objetivo, tomamos a psicossociologia enquanto perspectiva teórica e lançamos mão de diversas disciplinas, como história, sociologia, antropologia, psicologia e psicanálise. Essas foram articuladas, reconhecendo-se os limites epistemológicos de cada uma, de forma a abarcar a complexidade das temáticas “corpo” e “tatuagem”. A feitura da tatuagem neste artigo é analisadora de questões importantes na atualidade, visto que as subjetivações privilegiam as mudanças rápidas, a fluidez, a efemeridade, enquanto a tatuagem evoca a permanência. Haveria, portanto, um paradoxo. Nessa perspectiva, tatuar-se vai em direção oposta à das subjetivações atuais, configurando-se como uma espécie de resistência. Vive-se também numa sociedade que valoriza a imagem e o tempo imediato. O tratamento dado ao corpo inclui essas transformações sociais do contexto mais amplo e, com isso, traz consequências às subjetivações atuais. Uma das marcas da contemporaneidade é justamente o corpo à mostra. Ele se torna um corpomensagem, que cada vez menos passa despercebido. Ele se apresenta como um meio de comunicação e expressão através do qual o sujeito exterioriza seus afetos e interesses. Inscreve-se na pele a própria história, um sentido específico para o momento em que o sujeito a fez. E esse registro se revela, e se desvela, naqueles segundos em que é visto pelos outros.
• A dor, seja qual for a sua forma, é uma parte inseparável da vida cotidiana: Em relação a está questão é necessário afirmarmos que a maneira como as pessoas comunicam a dor aos profissionais de saúde ou a outras pessoas também pode ser influenciada por fatores Sociais/Culturais e também Como um "dado privado", a dor deve ser comunicada na forma de expressão verbal ou não verbal e se torna pública e carregada de sentido.
• Em 1978, a declaração final da Conferência Internacional sobre Cuidados Primários de Saúde reafirma a definição de saúde, esta conferência foi denominada Declaração de Alma-Ata
• O positivismo enquanto movimento da sociologia possui algumas premissas, estas estão relacionadas á Existe uma distinção fundamental entre fato e valor: a ciência se ocupa do fato e deve buscar se livrar do valor; A sociedade pode ser vista como um organismo regulado por leis naturais, que funcionam harmonicamente; As Ciências Sociais e as Ciências Naturais compartilham de um mesmo fundamento lógico e metodológico, elas se distinguem apenas no objeto de estudo; A realidade se constitui essencialmente naquilo que nossos sentidos podem perceber
• (dissertativa) A globalização pode ser vista como um processo, uma condição ou um tipo específico de projeto político: O movimento de globalização pode ser visto a partir de algumas características como: Diminuição dos poderes nacionais, aumento das entidades autônomas regionais, adoção de princípios liberais e neoliberais, homogeneização e integração cultural – Também é preciso pensarmos criticas realizadas pelo movimento antiglobalização como critica ao modelo neoliberal e desigualdade econômica, independência e vulnerabilidade de mercado, crises...
• (dissertativa) A Educação Popular não é algo parado, de acordo com Paulo Freire é possível citarmos 5 princípios fundamentais
Argumentos para responder:
Nas considerações de Paulo Freire
Você, eu, um sem-número de educadores sabemos todos que a educação não é a chave das transformações do mundo, mas sabemos também que as mudanças do mundo são um quefazer educativo em si mesmas. Sabemos que a educação não pode tudo, mas pode alguma coisa.
Sua força reside exatamente na sua fraqueza. Cabe a nós pôr sua força a serviço de nossos sonhos . (1991, p. 126) Reconhecemos o papel que tem a escola para homens e mulheres, sabendo também, que não será ela a única responsável pelas transformações da sociedade, pois vem orientada muitas vezes para a manutenção das estruturas sociais e econômicas dominantes, que impedem a própria transformação. Citado por Moacir Gadotti, é nesse sentido que Paulo Freire é enfático ao afirmar que “a transformação da educação não pode antecipar-se à transformação da sociedade, mas esta transformação necessita da educação” (1991, p. 84).
Antes de falarmos sobre Educação Popular, precisamos definir o termo “popular”. A concepção mais comum que se observa, inclusive nos dicionários, é de “popular” como sendo algo do povo, para o povo, que atende às necessidades do povo. Usaremos a concepção de Paulo Freire, entendendo uma comunidade especifica do âmbito “popular” que por assim dizer será chamada de oprimido, aquele que vive sem as condições elementares para o exercício de sua cidadania e que está fora da posse e uso dos bens materiais produzidos pelo sistema econômico atual. Assim, podemos definir a Educação Popular como uma teoria de conhecimento referenciada na realidade, com metodologias incentivadoras à participação e ao empoderamento das pessoas permeado por uma base política estimuladora de transformações sociais e orientado por anseios humanos de liberdade, justiça, igualdade e felicidade.
A educação popular, primeiramente, foi entendida como uma modalidade, uma extensão dos serviços da escola àquelas pessoas que, aparentemente, não tinham acesso a educação ou estavam a margem dela. Depois de algum tempo é que ela foi entendida como um conjunto de lutas para que a educação fosse realmente acessível ao povo. A educação popular vinha sendo construída, primeiramente, com conhecimentos do cotidiano e entendida como o saber popular que não era considerado pelos currículos escolares.
A educação popular não tem uma metodologia pronta, uma cartilha a ser seguida.
• São dispositivos do Sistema Único da Assistência Social CRAS E CREAS
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